Excelente notícia para o mercado de digital signage embarcado divulgada na semana passada. A entrada do O Globo re-afirma que segue aquecido o segmento de transportes assim como traz a tona a discussão sobre a tecnologia de distribuição em projetos embarcados.
A Onbus agrega sócios com experiência em comercialização de mídia em ônibus e digital signage. O conhecimento do setor aliado a experiência prática com digital signage em ambientes diversos, inclusive embarcado, foi a principal chave para alavancar esse projeto em tempo recorde, com menos de 4 meses entre concepção e execução. Uma equipe multi-disciplinar do O Globo assegurou que os padrões exigidos por seus anunciantes e demais equipes internas tenham sido cumpridos e disponibilizou conteúdo específico para o projeto.
Foi adotado o modelo de PC industrial embarcado e conectado a internet durante o trajeto. Devido aos recentes requerimentos de monitoramento no Estado do RJ, ônibus equipados com GPS podem ser conectados ao sistema de georeferenciamento da mídia embarcada, utilizando coordenadas como fonte para informações e publicidade a serem exibidas nas telas.
A flexibilidade para incorporar inovações se deu justamente por trabalhar com plataformas de mercado com padrões abertos. Com 150 ônibus instalados para a arrancada do projeto, torna-se um projeto histórico em nosso país e um avanço na adoção do modelo "conectado", oferecendo também relatórios auditados, segmentação e monitoramento em tempo real da frota.
Projetos considerados "legado", ou seja, a primeira geração de projetos embarcados no Brasil utilizou tecnologia de cartão (Compact Flash/CF por exemplo..). Na ocasião, a estratégia parece ter funcionado, reduzindo custos de instalação em um momento em que o mercado anunciante também tinha poucas exigências e o volume total de ônibus ainda era bem reduzido.
Com o fortalecimento da ABDOH que conta com significativa participação de empresas especializadas na área de transporte e o amadurecimento da indústria, observamos o sucesso de empreedimentos como a TVO, BusMidia e BusTV. Por outro lado, há também maior pressão por relatórios auditados, monitoramento em tempo real dos ônibus e maior possibilidade de segmentação da mídia dentre as diversas linhas, cidades e horários - o que só é possível com um modelo "conectado".
Como solução intermediária, algumas empresas ligadas a emissoras de TV analisam a possibilidade de distribuir sinal de TV Digital para os ônibus. Em uma primeira análise, o conceito parece perfeito por utilizar a banda digital disponível, envolver um dispositivo barato dentro do ônibus ao invés de um PC e não depender da cara mensalidade cobrada na utilização do 3G. Por outro lado, desafios técnicos e a crescente demanda por benefícios e interação pela audiência embarcada aproxima os preços dessas soluções a ofertas "de prateleira" utilizando o PC.
Essa disscussão deixarei para uma outra semana - o Set Top Box vs o PC. Por hora fica o parabéns para a OnBus e O Globo pelo projeto mais "quente" do segmento de transportes desse final de ano, dando o tom para o mercado em 2011 onde o digital signage vem para ser o novo horário nobre.
A Onbus agrega sócios com experiência em comercialização de mídia em ônibus e digital signage. O conhecimento do setor aliado a experiência prática com digital signage em ambientes diversos, inclusive embarcado, foi a principal chave para alavancar esse projeto em tempo recorde, com menos de 4 meses entre concepção e execução. Uma equipe multi-disciplinar do O Globo assegurou que os padrões exigidos por seus anunciantes e demais equipes internas tenham sido cumpridos e disponibilizou conteúdo específico para o projeto.
Foi adotado o modelo de PC industrial embarcado e conectado a internet durante o trajeto. Devido aos recentes requerimentos de monitoramento no Estado do RJ, ônibus equipados com GPS podem ser conectados ao sistema de georeferenciamento da mídia embarcada, utilizando coordenadas como fonte para informações e publicidade a serem exibidas nas telas.
A flexibilidade para incorporar inovações se deu justamente por trabalhar com plataformas de mercado com padrões abertos. Com 150 ônibus instalados para a arrancada do projeto, torna-se um projeto histórico em nosso país e um avanço na adoção do modelo "conectado", oferecendo também relatórios auditados, segmentação e monitoramento em tempo real da frota.
Projetos considerados "legado", ou seja, a primeira geração de projetos embarcados no Brasil utilizou tecnologia de cartão (Compact Flash/CF por exemplo..). Na ocasião, a estratégia parece ter funcionado, reduzindo custos de instalação em um momento em que o mercado anunciante também tinha poucas exigências e o volume total de ônibus ainda era bem reduzido.
Com o fortalecimento da ABDOH que conta com significativa participação de empresas especializadas na área de transporte e o amadurecimento da indústria, observamos o sucesso de empreedimentos como a TVO, BusMidia e BusTV. Por outro lado, há também maior pressão por relatórios auditados, monitoramento em tempo real dos ônibus e maior possibilidade de segmentação da mídia dentre as diversas linhas, cidades e horários - o que só é possível com um modelo "conectado".
Como solução intermediária, algumas empresas ligadas a emissoras de TV analisam a possibilidade de distribuir sinal de TV Digital para os ônibus. Em uma primeira análise, o conceito parece perfeito por utilizar a banda digital disponível, envolver um dispositivo barato dentro do ônibus ao invés de um PC e não depender da cara mensalidade cobrada na utilização do 3G. Por outro lado, desafios técnicos e a crescente demanda por benefícios e interação pela audiência embarcada aproxima os preços dessas soluções a ofertas "de prateleira" utilizando o PC.
Essa disscussão deixarei para uma outra semana - o Set Top Box vs o PC. Por hora fica o parabéns para a OnBus e O Globo pelo projeto mais "quente" do segmento de transportes desse final de ano, dando o tom para o mercado em 2011 onde o digital signage vem para ser o novo horário nobre.
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