Esse é o número recentemente apresentado no estudo da IEMR. Apesar de não ser focado para o digital signage, voltado principalmente para aplicações de GPS em veículos particulares, celulares ou mapas online, fornece um excelente norte para esse tipo de aplicação em nossa indústria. Sendo mais claro, é um sinal positivo do geo-referenciamento como um forte diferencial competitivo.
Notar que o geo-referenciamento no digital signage implica essencialmente em prover uma elevada capacidade de segmentação. Na prática, como discutimos anteriormente, essa característica não está tão facilmente disponível no mercado como se anuncia. Há, na prática, somente uma pequena parcela de fornecedores com produtos comprovados em operações de grande porte (100 PC-Players ou mais). Falaremos um pouco mais sobre isso em outro post..
Particularmente o interesse com o geo-referenciamento tem vindo das aplicações embarcadas - especialmente táxis e ônibus.
Uma das grandes questões no ambiente "embarcado" diz respeito ao investimento. Os projetos pioneiros, no Brasil e no mundo, adotaram inicialmente sistemas simples e de baixo custo baseados em atualização da grade por cartão ou pen-drive. Esse modelo não oferece monitoramento em tempo real ou relatórios e o controle da segmentação é, no mínimo, complexo.
Segundo executivos de algumas dessas empresas, o próprio mercado publicitário até o momento também não vem exigindo tanta sofisticação. A grande questão é quando (ou quem) vai puxar a demanda por esses serviços na indústria e torná-la uma "obrigatoriedade" (e se isso vai acontecer.. Acredito que sim e talvez mais cedo do que se imagina..).
Um exemplo foi o da própria Elemidia, mesmo que não atuando embarcada, puxou o mercado para o tema dos relatórios e sua confiabilidade. (Foto-Checking para um mercado digital.. ningúem merece..).
O que acredito é que enquanto o digital signage se consolida como uma mídia, ela ainda estará associada as expectativas típicas das "mídias alternativas". Ou seja, baixo investimento, baixa expectativa. A medida que seu amadurecimento ocorre, com mais redes profissionais, maiores valores de campanhas publicitárias, associações atuantes como a ABDOH - maior também será a expectativa dos anunciantes quanto a métrica e até flexibilidade dos serviços (leia-se: alta capacidade de segmentação).
Atualmente a pioneira implementação com geo-referenciamento no país (em produção, já que há alguns"pilotos") é o da Urban Channel em Manaus.
Na prática, esse projeto pode ser considerado um dos mais avançados projetos de mídia embarcada no mundo, levando a frente conceitos como:
- Publicidade segmentada por linha ou outros critérios segundo o público target do anunciante
- Relatórios auditados
- Possibilidade de acompanhamento diário da execução das campanhas
- Monitoramento em tempo real da rede
- Notícias, meteorologia, astrologia e outros atualizados durante o trajeto
- Informações dos pontos de ônibus via GPS em tempo real
- Mídia geo-referenciada
- Monitoramento do ônibus e câmeras de segurança.
Há indícios de que a comercialização dos espaços tem sido um grande êxito, o que certamente puxa a demanda na indústria por aplicações com maior grau de sofisticação e confiabilidade. Espero em alguns meses poder voltar e mostrar um estudo brasileiro envolvendo a aceitação e utilização da mídia geo-referenciada e, sobretudo, discutir outros cases que certamente estão no forno por aí.
Notar que o geo-referenciamento no digital signage implica essencialmente em prover uma elevada capacidade de segmentação. Na prática, como discutimos anteriormente, essa característica não está tão facilmente disponível no mercado como se anuncia. Há, na prática, somente uma pequena parcela de fornecedores com produtos comprovados em operações de grande porte (100 PC-Players ou mais). Falaremos um pouco mais sobre isso em outro post..
Particularmente o interesse com o geo-referenciamento tem vindo das aplicações embarcadas - especialmente táxis e ônibus.
Uma das grandes questões no ambiente "embarcado" diz respeito ao investimento. Os projetos pioneiros, no Brasil e no mundo, adotaram inicialmente sistemas simples e de baixo custo baseados em atualização da grade por cartão ou pen-drive. Esse modelo não oferece monitoramento em tempo real ou relatórios e o controle da segmentação é, no mínimo, complexo.
Segundo executivos de algumas dessas empresas, o próprio mercado publicitário até o momento também não vem exigindo tanta sofisticação. A grande questão é quando (ou quem) vai puxar a demanda por esses serviços na indústria e torná-la uma "obrigatoriedade" (e se isso vai acontecer.. Acredito que sim e talvez mais cedo do que se imagina..).
Um exemplo foi o da própria Elemidia, mesmo que não atuando embarcada, puxou o mercado para o tema dos relatórios e sua confiabilidade. (Foto-Checking para um mercado digital.. ningúem merece..).
O que acredito é que enquanto o digital signage se consolida como uma mídia, ela ainda estará associada as expectativas típicas das "mídias alternativas". Ou seja, baixo investimento, baixa expectativa. A medida que seu amadurecimento ocorre, com mais redes profissionais, maiores valores de campanhas publicitárias, associações atuantes como a ABDOH - maior também será a expectativa dos anunciantes quanto a métrica e até flexibilidade dos serviços (leia-se: alta capacidade de segmentação).
Atualmente a pioneira implementação com geo-referenciamento no país (em produção, já que há alguns"pilotos") é o da Urban Channel em Manaus.
Na prática, esse projeto pode ser considerado um dos mais avançados projetos de mídia embarcada no mundo, levando a frente conceitos como:
- Publicidade segmentada por linha ou outros critérios segundo o público target do anunciante
- Relatórios auditados
- Possibilidade de acompanhamento diário da execução das campanhas
- Monitoramento em tempo real da rede
- Notícias, meteorologia, astrologia e outros atualizados durante o trajeto
- Informações dos pontos de ônibus via GPS em tempo real
- Mídia geo-referenciada
- Monitoramento do ônibus e câmeras de segurança.
Há indícios de que a comercialização dos espaços tem sido um grande êxito, o que certamente puxa a demanda na indústria por aplicações com maior grau de sofisticação e confiabilidade. Espero em alguns meses poder voltar e mostrar um estudo brasileiro envolvendo a aceitação e utilização da mídia geo-referenciada e, sobretudo, discutir outros cases que certamente estão no forno por aí.
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