Anualmente a Gartner lança seu "Hype Cycle" e na semana passada recebemos a versão 2009. A idéia é pegar as modas e tendências tecnológicas e colocá-la diante de um ciclo de maturação, começando por seu surgimento, passando por um período de expectativa inflada, seguindo por desilusão, amadurecimento e enfim produtividade.
Portanto, se você acha que já ouviu falar o suficiente (ou se ainda não ouviu..) sobre telas 3D ou realidade aumentada, eles ainda estão na parte inicial do ciclo e muito ainda se falará sobre essas tecnologias.
Há de se admitir que algumas das entradas no ciclo são um pouco estranhas e a posição de outras um pouco questionável. Interessante ver, por exemplo, que cloud computing está no auge do hype. Como um paralelo, muitas empresas nacionais capitalizaram no auge do hype na criação de suas infra-estruturas SaaS. Na prática, o gerenciamento de servidores e os módulos necessários para seu funcionamento são bem mais complexos e custosos do que a 1a vista.
Por outro lado, quanto a telas 3D, a Sky anunciou que está planejando o lançamento de um canal em 3D somente para TVs 3D-ready.
Em que estágio você acredita que está o mercado de Digital Out-of-Home no Brasil?
Diria que a fase "technology trigger" ocorreu entre 2004-2006, quando a tecnologia efetivamente apareceu no Brasil e quando assistimos ao crescimento de empresas como Elemidia e Indoormidia.
Entre 2006-2008 acredito que chegamos ao pico do "inflated expectations" e assistimos algumas empresas saindo do ar, entre eles promissores projetos em lojas de conveniência, hotéis e shoppings.
Dessa forma, acredito que estamos em alguma parte entre o ajuste dessas expectativas, a desilusão e o amadurecimento. Na prática, isso varia de empreendimento para empreendimento. Há empresas que sobreviveram as etapas anteriores e já caminham para um amadurecimento, empurrando o mercado para o mesmo caminho. Algumas startups ainda surgem com expectativas infladas, mas já capitalizando em alguns erros e acertos do passado.
Portanto, se você acha que já ouviu falar o suficiente (ou se ainda não ouviu..) sobre telas 3D ou realidade aumentada, eles ainda estão na parte inicial do ciclo e muito ainda se falará sobre essas tecnologias.
Há de se admitir que algumas das entradas no ciclo são um pouco estranhas e a posição de outras um pouco questionável. Interessante ver, por exemplo, que cloud computing está no auge do hype. Como um paralelo, muitas empresas nacionais capitalizaram no auge do hype na criação de suas infra-estruturas SaaS. Na prática, o gerenciamento de servidores e os módulos necessários para seu funcionamento são bem mais complexos e custosos do que a 1a vista.
Por outro lado, quanto a telas 3D, a Sky anunciou que está planejando o lançamento de um canal em 3D somente para TVs 3D-ready.
Em que estágio você acredita que está o mercado de Digital Out-of-Home no Brasil?
Diria que a fase "technology trigger" ocorreu entre 2004-2006, quando a tecnologia efetivamente apareceu no Brasil e quando assistimos ao crescimento de empresas como Elemidia e Indoormidia.
Entre 2006-2008 acredito que chegamos ao pico do "inflated expectations" e assistimos algumas empresas saindo do ar, entre eles promissores projetos em lojas de conveniência, hotéis e shoppings.
Dessa forma, acredito que estamos em alguma parte entre o ajuste dessas expectativas, a desilusão e o amadurecimento. Na prática, isso varia de empreendimento para empreendimento. Há empresas que sobreviveram as etapas anteriores e já caminham para um amadurecimento, empurrando o mercado para o mesmo caminho. Algumas startups ainda surgem com expectativas infladas, mas já capitalizando em alguns erros e acertos do passado.
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