Ontem falamos sobre uma positiva movimentação de consolidação no mercado norte americano. O relatado foi somente um dos exemplos. Vale também citar a aquisição da Alloy Fitness pela Health Club Media Network, a fusão da Fuelcast e Bhootan para formar a Outcast, assim como a Zoom Media que vem realizando diversas aquisições de empresas menores. Esses são alguns exemplos com redes de mais de 1000 telas e acredito que a movimentação vai continuar.
É totalmente natural que essa tendência comece a se acentuar no Brasil ao longo dos próximos 1-2 anos. Com as operações mais maduras tecnicamente e comercialmente se fundindo, adquirindo menores e atraindo as oportunidades internacionais.
Em posts anteriores destaquei a dificuldade no desenvolvimento de software para esse mercado. Na semana passada circularam rumores de que a Telentice estaria mal das pernas. A empresa fornece software para a CBS Outdoor em projetos no Reino Unido, o que já lhes deram papel de destaque em diversos rankings como uma das "top 10" promessas para 2009. Sem maiores informações, aguardaremos um desfecho, mas tudo indica que se até o final do mês nenhum interessado surgir, a empresa fecha suas portas. Um de seus projetos mais interessante e famosos foi a escadaria no metro de Londres, o que também já indicava uma possível maior vocação da Telentice para conteúdo, ao invés de desenvolvimento (a ferramenta foi desenvolvida a partir de uma ferramenta existente da Fujitsu). Veja um exemplo:
A Dynamax ascendeu rapidamente fornecendo software para a ClearChannel na Inglaterra e com projetos regionais com a Titan e a JCDecaux. Confiantes no sucesso inicial e acreditando em uma expansão, voltaram as atenções para o mercado Norte Americano. Duas semanas atrás anunciaram o fechamento de suas operações nos Estados Unidos e liquidaram a Dynamax LLC, o que representa absorver um significativo prejuízo e fracassar no principal mercado internacional, mesmo não havendo indicação de que a Dynamax esteja em nenhum tipo de situação financeira crítica. Os clientes Norte Americanos voltam a ser atendidos pela sede européia. No Brasil a ferramenta da Dynamax é disponibilizada através da inovadora empresa Paranaense Intuitto.
A Clearchannel Inglesa teve outro desapontamento quando no dia 10 de julho a VMG, responsável por sua estratégia digital em Shoppings, teve a negociação de suas ações suspensas na AIM.
A Curiosa AdWalker, com um modelo bastante inédito de mídia parece que finalmente sucumbiu no dia 8 de julho. Ao que parece a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento baseado nas vendas esporádicas de mídia. Outras empresas com modelo semelhante, como a Pixmen ou a Cubb tem apresentado bons resultados, em particular pelo sucesso em desenvolver relações duradouras com as marcas e agências.
Esse tema retorna para onde começamos no post passado. A Danoo capitalizou em cima de alta segmentação e regionalização, sobretudo na comercialização de mídia que eles chamam de "hiperlocal". Ou seja, uma boa estratégia de comercialização de mídia com um foco nos anunciantes locais e trabalhando as agências para as maiores compras. Modelo de sucesso.
É totalmente natural que essa tendência comece a se acentuar no Brasil ao longo dos próximos 1-2 anos. Com as operações mais maduras tecnicamente e comercialmente se fundindo, adquirindo menores e atraindo as oportunidades internacionais.
Em posts anteriores destaquei a dificuldade no desenvolvimento de software para esse mercado. Na semana passada circularam rumores de que a Telentice estaria mal das pernas. A empresa fornece software para a CBS Outdoor em projetos no Reino Unido, o que já lhes deram papel de destaque em diversos rankings como uma das "top 10" promessas para 2009. Sem maiores informações, aguardaremos um desfecho, mas tudo indica que se até o final do mês nenhum interessado surgir, a empresa fecha suas portas. Um de seus projetos mais interessante e famosos foi a escadaria no metro de Londres, o que também já indicava uma possível maior vocação da Telentice para conteúdo, ao invés de desenvolvimento (a ferramenta foi desenvolvida a partir de uma ferramenta existente da Fujitsu). Veja um exemplo:
A Dynamax ascendeu rapidamente fornecendo software para a ClearChannel na Inglaterra e com projetos regionais com a Titan e a JCDecaux. Confiantes no sucesso inicial e acreditando em uma expansão, voltaram as atenções para o mercado Norte Americano. Duas semanas atrás anunciaram o fechamento de suas operações nos Estados Unidos e liquidaram a Dynamax LLC, o que representa absorver um significativo prejuízo e fracassar no principal mercado internacional, mesmo não havendo indicação de que a Dynamax esteja em nenhum tipo de situação financeira crítica. Os clientes Norte Americanos voltam a ser atendidos pela sede européia. No Brasil a ferramenta da Dynamax é disponibilizada através da inovadora empresa Paranaense Intuitto.
A Clearchannel Inglesa teve outro desapontamento quando no dia 10 de julho a VMG, responsável por sua estratégia digital em Shoppings, teve a negociação de suas ações suspensas na AIM.
A Curiosa AdWalker, com um modelo bastante inédito de mídia parece que finalmente sucumbiu no dia 8 de julho. Ao que parece a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento baseado nas vendas esporádicas de mídia. Outras empresas com modelo semelhante, como a Pixmen ou a Cubb tem apresentado bons resultados, em particular pelo sucesso em desenvolver relações duradouras com as marcas e agências.
Esse tema retorna para onde começamos no post passado. A Danoo capitalizou em cima de alta segmentação e regionalização, sobretudo na comercialização de mídia que eles chamam de "hiperlocal". Ou seja, uma boa estratégia de comercialização de mídia com um foco nos anunciantes locais e trabalhando as agências para as maiores compras. Modelo de sucesso.
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