Foi apresentado durante o evento Caminhos da ABDOH o estudo de caso da campanha "Team Fox", executada conjuntamente em 22 empresas membras da OVAB na América do Norte. A rede agregada envolve 137 mil telas em 200 cidades e impactou 1,3 bilhão de impressões durante as 9 semanas, a um valor estimado de campanha de USD$8 milhões
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Mencionei anteriormente o tema de agregadores de mídia, no entanto, nenhuma campanha em grande escala ainda havia sido executada envolvendo uma massa crítica tão comparável aos meios de comunicação de massa. Os objetivos do "anunciante", a fundação do ator Michael J. Fox voltada para estudos sobre Parkinson, foram totalmente alcançados com o conhecimento sobre a campanha (awareness) aumentando em 21%. Outro interessante resultado foi o crescimento nas buscas pelo termo "Team Fox" no Google, com aumento de 20%-40% durante e após a campanha.
Os resultados estão disponíveis online e indiscutivelmente sinalizam aos grandes anunciantes e compradores de mídia o poder da mídia digital out-of-home. Todos os relatórios e atividades envolvidas no processo de reserva da campanha foram realizados por um único contato, tornando-a tão simples como uma compra online ou outro meio de comunicação de massa.
Do ponto de vista prático, entregamos a massa crítica compatível com o planejamento dos grandes compradores de mídia, no entanto, descobrimos que temos um sério impedimento para reproduzir essa massa crítica - os processos de agendamento, distribuição, geração de relatórios etc são praticamente uma versão "digitalizada" dos métodos manuais utilizados desde a época dos posters impressos.
Cada uma das 22 redes recebeu um conteúdo, re-adequou para suas telas e tecnologia, agendou em sua playlist (cada um a sua maneira), e cada um gerou um formato de relatório diferente. Esses relatórios foram re-editados para formar um relatório único para entrega ao Team Fox.
Na prática toda essa logística foi muito ineficaz e consumiu muitos "homem-hora" e seria impossível realizar se tivessem, digamos, 50 redes ao invés de 22. O processo manual coloca um limite físico ao conceito de agregação de mídia e a obtenção de massa crítica no mercado. Dessa forma, o DOOH nunca atingirá uma massa crítica, certo?
Talvez não...
- Atualmente não existe interoperabilidade entre os diferentes softwares no mercado. Essa é uma potencial solução, criar um "standard" para o desenvolvimento da aplicação "player".
- Algumas empresas começam a fornecer APIs/SDKs para comunicação direta com os servidores da aplicação, o que torna, teoricamente possível, a interoperabilidade entre plataformas. Na prática, o funcionamento e objetivos de cada ferramenta são diferentes, portanto, por exemplo, para realizar uma campanha com reserva baseada em demografia e visando um número x de repetições, essa lógica teria que ser também programada nos softwares baseados em playlists.. o que não é simples se o software já não foi desenvolvido assim.
A conclusão é que no futuro deve haver um "backbone" único conectando as diferentes redes e interoperabilidade entre os softwares. Dessa forma, quando um anunciante reserva uma campanha através de um portal, por exemplo, essa mídia já é automaticamente agendada e distribuída de maneira transparente em "n" redes distintas de DOOH. Para o operador de rede, tudo que vai fazer é expandir sua rede, verificar o grau de ocupação de sua grade e contabilizar.
A PI (Pedido de Inserção) e relatórios de comprovação são gerados por essa mesma interface/portal e o cliente não tem que saber que veiculou na rede A, B ou C, mas sim que atingiu sua audiência no target, que os relatórios são confiáveis e que o processo tem credibilidade comprovada.
O operador de rede, para todos os fins uma empresa de "mídia", um "veículo", pode tirar seu foco de TI para orientar aos seus verdadeiros objetivos de negócio.
Atualmente o modelo SaaS (Software como serviço), é uma forma de interconectar clientes ao ter diversas redes "hospedadas" em uma infra-estrutura única. No entanto, fora raras exceções, isso implica em novos desafios para a maioria dos fabricantes de software, como por exemplo, ter uma aplicação servidora voltada para clustering e o know-how para gerenciamento de infra-estrutura (é muito mais complexo do que se imagina).
Há uma iniciativa no mercado brasileiro que já começa a se manifestar no sentido de integrar diferentes redes em um processo automatizado. Ainda que incipiente, acredito que os resultados virão rapidamente. O Brasil, capitalizando nas experiências internacionais, pode dar o primeiro exemplo mundial de uma rede de DOOH totalmente integrada e automatizada. O momento é oportuno...
Para maiores informações, entre em contato ou.. aguarde cenas dos próximos capítulos..
Como operador de rede, você teria interesse em se associar a uma rede nacional/internacional de comercialização de mídia? E como comprador de mídia, ter uma ferramenta online orientada para o público target e com audiência auditada e relatórios de comprovação com credibilidade comprovada colocaria a mídia DOOH em seu planejamento de maneira definitiva? Deixe seus comentários.
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Mencionei anteriormente o tema de agregadores de mídia, no entanto, nenhuma campanha em grande escala ainda havia sido executada envolvendo uma massa crítica tão comparável aos meios de comunicação de massa. Os objetivos do "anunciante", a fundação do ator Michael J. Fox voltada para estudos sobre Parkinson, foram totalmente alcançados com o conhecimento sobre a campanha (awareness) aumentando em 21%. Outro interessante resultado foi o crescimento nas buscas pelo termo "Team Fox" no Google, com aumento de 20%-40% durante e após a campanha.
Os resultados estão disponíveis online e indiscutivelmente sinalizam aos grandes anunciantes e compradores de mídia o poder da mídia digital out-of-home. Todos os relatórios e atividades envolvidas no processo de reserva da campanha foram realizados por um único contato, tornando-a tão simples como uma compra online ou outro meio de comunicação de massa.
Do ponto de vista prático, entregamos a massa crítica compatível com o planejamento dos grandes compradores de mídia, no entanto, descobrimos que temos um sério impedimento para reproduzir essa massa crítica - os processos de agendamento, distribuição, geração de relatórios etc são praticamente uma versão "digitalizada" dos métodos manuais utilizados desde a época dos posters impressos.
Cada uma das 22 redes recebeu um conteúdo, re-adequou para suas telas e tecnologia, agendou em sua playlist (cada um a sua maneira), e cada um gerou um formato de relatório diferente. Esses relatórios foram re-editados para formar um relatório único para entrega ao Team Fox.
Na prática toda essa logística foi muito ineficaz e consumiu muitos "homem-hora" e seria impossível realizar se tivessem, digamos, 50 redes ao invés de 22. O processo manual coloca um limite físico ao conceito de agregação de mídia e a obtenção de massa crítica no mercado. Dessa forma, o DOOH nunca atingirá uma massa crítica, certo?
Talvez não...
- Atualmente não existe interoperabilidade entre os diferentes softwares no mercado. Essa é uma potencial solução, criar um "standard" para o desenvolvimento da aplicação "player".
- Algumas empresas começam a fornecer APIs/SDKs para comunicação direta com os servidores da aplicação, o que torna, teoricamente possível, a interoperabilidade entre plataformas. Na prática, o funcionamento e objetivos de cada ferramenta são diferentes, portanto, por exemplo, para realizar uma campanha com reserva baseada em demografia e visando um número x de repetições, essa lógica teria que ser também programada nos softwares baseados em playlists.. o que não é simples se o software já não foi desenvolvido assim.
A conclusão é que no futuro deve haver um "backbone" único conectando as diferentes redes e interoperabilidade entre os softwares. Dessa forma, quando um anunciante reserva uma campanha através de um portal, por exemplo, essa mídia já é automaticamente agendada e distribuída de maneira transparente em "n" redes distintas de DOOH. Para o operador de rede, tudo que vai fazer é expandir sua rede, verificar o grau de ocupação de sua grade e contabilizar.
A PI (Pedido de Inserção) e relatórios de comprovação são gerados por essa mesma interface/portal e o cliente não tem que saber que veiculou na rede A, B ou C, mas sim que atingiu sua audiência no target, que os relatórios são confiáveis e que o processo tem credibilidade comprovada.
O operador de rede, para todos os fins uma empresa de "mídia", um "veículo", pode tirar seu foco de TI para orientar aos seus verdadeiros objetivos de negócio.
Atualmente o modelo SaaS (Software como serviço), é uma forma de interconectar clientes ao ter diversas redes "hospedadas" em uma infra-estrutura única. No entanto, fora raras exceções, isso implica em novos desafios para a maioria dos fabricantes de software, como por exemplo, ter uma aplicação servidora voltada para clustering e o know-how para gerenciamento de infra-estrutura (é muito mais complexo do que se imagina).
Há uma iniciativa no mercado brasileiro que já começa a se manifestar no sentido de integrar diferentes redes em um processo automatizado. Ainda que incipiente, acredito que os resultados virão rapidamente. O Brasil, capitalizando nas experiências internacionais, pode dar o primeiro exemplo mundial de uma rede de DOOH totalmente integrada e automatizada. O momento é oportuno...
Para maiores informações, entre em contato ou.. aguarde cenas dos próximos capítulos..
Como operador de rede, você teria interesse em se associar a uma rede nacional/internacional de comercialização de mídia? E como comprador de mídia, ter uma ferramenta online orientada para o público target e com audiência auditada e relatórios de comprovação com credibilidade comprovada colocaria a mídia DOOH em seu planejamento de maneira definitiva? Deixe seus comentários.
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