Essa série mensal vai falar sobre os projetos mais interessantes que encontro em minhas viagens e visitas a clientes. Vou começar com um pequeno atraso, retornando a Abril, com o projeto que me originou a idéia...
volt.mídia - Curitiba, Paraná
A área transportes é um dos mercados verticais mais aquecidos no Brasil no momento, com projetos de norte a sul do país. O projeto da voltmídia, em taxis, é um exemplo do empreendedorismo arrojado e inovador que o segmento precisa, unindo aprendizado de experiências internacionais (adaptadas ao Brasil), tecnologia de ponta e benefícios a todas as partes envolvidas.
Entre 2007 e 2008 algumas empresas em SP realizaram as primeiras iniciativas do país, instalando LCDs nos encostos de cabeça em taxis, sobretudo nos de Congonhas/SP. Essas primeiras iniciativas utilizavam um pequeno LCD alimentado por um cartão SD/CF (similar ao de máquinas fotográficas digitais), com atualização manual (sem conexão com a internet). Esse tipo de sistema não gera relatórios e não há nenhum tipo de monitoramento para saber se o sistema está ou não no ar, depende inteiramente da boa vontade do taxista relatar qualquer problema ou mesmo ligá-lo.
Não tardou e comecei a ver as telas desligadas cada vez mais frequêntemente. O áudio incomodava o taxista e o passageiro. A programação em loop, por mais esforçada que fosse, não conseguia engajar o passageiro/audiência de maneira relevante. Sem alguma forma de comprovação de exibição, dificilmente os planejadores de mídia fariam compras regulares e o projeto fica a mercê de anunciantes ocasionais.
No exterior, as primeiras iniciativas em maior escala ocorreram entre 2005 e 2006, sobretudo nos EUA e Canadá. Em 2007, a Clearchannel em parceria com a NBC, instalou nos taxis em NY uma solução bem interessante:
- Ao invés de forçar os anúncios aos passageiros, eles tornaram as telas interativas, permitindo navegar por páginas de seu interesse, ver mapas em tempo real (com GPS) e realizar pagamentos por cartão de crédito. Pense primeiro na audiência, depois no anunciante - Relevância e sucesso andam lado a lado.
Grata surpresa ao chegar no Paraná e ver que o pessoal da Volt.Midia preferiu equipar relativamente poucos taxis (Cerca de 50), mas não economizaram em relevância e inovação. No geral (sempre há espaço para evolução), é de longe o melhor projeto de taxi que vi no Brasil até essa data e um dos melhores projetos interativos do país, em linha com os conceitos mais avançados que existem no exterior.
Não me surpreenderia em descobrir que esse projeto, mesmo com custos comparativamente mais altos de instalação, está tendo maior lucratividade em 50 taxis do que o modelo utilizado em SP, em cerca de 200 (ou mais) taxis.
O sistema é baseado em um LCD touchscreen, PC, GPS e internet via celular, instalados no taxi, desafio técnico consideravelmente mais complexo do que o modelo de cartão citado. Relatórios são gerados e a rede é monitorada - para a confiança dos anunciantes. Benefícios são também agregados ao sistema para cooperativa de taxis, como um sistema de chamada baseado em GPS. Ou seja - confiança para o anunciante, relevância para o passageiro, serviço prestado para o taxista.
Em tempo, recentemente o Taxi & Limousine Commission de New York lançou um RFI para o "Taxicab Passenger Enhancement Program", visando melhorar a "experiência" de se viajar em taxis para passageiros e motoristas. Acesso a internet, conectividade com celulares, padronização de formatos de anúncios, novas formas de pagamento, mapas, gerenciamento de frota etc. É o que eles chamam de Taxi 2.0.
volt.mídia - Curitiba, Paraná
A área transportes é um dos mercados verticais mais aquecidos no Brasil no momento, com projetos de norte a sul do país. O projeto da voltmídia, em taxis, é um exemplo do empreendedorismo arrojado e inovador que o segmento precisa, unindo aprendizado de experiências internacionais (adaptadas ao Brasil), tecnologia de ponta e benefícios a todas as partes envolvidas.
Entre 2007 e 2008 algumas empresas em SP realizaram as primeiras iniciativas do país, instalando LCDs nos encostos de cabeça em taxis, sobretudo nos de Congonhas/SP. Essas primeiras iniciativas utilizavam um pequeno LCD alimentado por um cartão SD/CF (similar ao de máquinas fotográficas digitais), com atualização manual (sem conexão com a internet). Esse tipo de sistema não gera relatórios e não há nenhum tipo de monitoramento para saber se o sistema está ou não no ar, depende inteiramente da boa vontade do taxista relatar qualquer problema ou mesmo ligá-lo.
Não tardou e comecei a ver as telas desligadas cada vez mais frequêntemente. O áudio incomodava o taxista e o passageiro. A programação em loop, por mais esforçada que fosse, não conseguia engajar o passageiro/audiência de maneira relevante. Sem alguma forma de comprovação de exibição, dificilmente os planejadores de mídia fariam compras regulares e o projeto fica a mercê de anunciantes ocasionais.
No exterior, as primeiras iniciativas em maior escala ocorreram entre 2005 e 2006, sobretudo nos EUA e Canadá. Em 2007, a Clearchannel em parceria com a NBC, instalou nos taxis em NY uma solução bem interessante:
- Ao invés de forçar os anúncios aos passageiros, eles tornaram as telas interativas, permitindo navegar por páginas de seu interesse, ver mapas em tempo real (com GPS) e realizar pagamentos por cartão de crédito. Pense primeiro na audiência, depois no anunciante - Relevância e sucesso andam lado a lado.
Grata surpresa ao chegar no Paraná e ver que o pessoal da Volt.Midia preferiu equipar relativamente poucos taxis (Cerca de 50), mas não economizaram em relevância e inovação. No geral (sempre há espaço para evolução), é de longe o melhor projeto de taxi que vi no Brasil até essa data e um dos melhores projetos interativos do país, em linha com os conceitos mais avançados que existem no exterior.
Não me surpreenderia em descobrir que esse projeto, mesmo com custos comparativamente mais altos de instalação, está tendo maior lucratividade em 50 taxis do que o modelo utilizado em SP, em cerca de 200 (ou mais) taxis.
O sistema é baseado em um LCD touchscreen, PC, GPS e internet via celular, instalados no taxi, desafio técnico consideravelmente mais complexo do que o modelo de cartão citado. Relatórios são gerados e a rede é monitorada - para a confiança dos anunciantes. Benefícios são também agregados ao sistema para cooperativa de taxis, como um sistema de chamada baseado em GPS. Ou seja - confiança para o anunciante, relevância para o passageiro, serviço prestado para o taxista.
Em tempo, recentemente o Taxi & Limousine Commission de New York lançou um RFI para o "Taxicab Passenger Enhancement Program", visando melhorar a "experiência" de se viajar em taxis para passageiros e motoristas. Acesso a internet, conectividade com celulares, padronização de formatos de anúncios, novas formas de pagamento, mapas, gerenciamento de frota etc. É o que eles chamam de Taxi 2.0.
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