A Focus Media da China é considerada a maior operação de Digital Signage da atualidade no mundo e tem servido de referência para muitos empreendedores. Após uma escalada vertiginosa de crescimento entre 2003-2007, prejuízos em 2008 fizeram com que seja adquirida. O que está acontecendo com a Focus?
A Focus Media se tornou notória devido a sua rápida evolução no mercado chinês e como uma das primeiras empresas do setor no mundo a abrir capital na NASDAQ (FMCN). Iniciaram operações em 2003, fechando o ano com1.028 LCDs. Em 2004, fecharam o ano com 15.415 LCDs. Em meados de 2007 os números giravam em torno de 131 mil LCDs. Nessa época iniciaram sua metamorfose para uma empresa mais ampla de mídia e passaram a explorar oportunidades também com a mídia estática (similar ao que a NewAD ou Enox fazem hoje no Brasil), mobile marketing e LEDs outdoor (similar ao conceito da Eletromídia). Iniciaram um ciclo de aquisição das principais concorrentes como a CGEN.
Uma das principais curiosidades da rede é que, devido ao custo reduzido de mão de obra na china e também na aquisição de equipamentos, a maior parte do sistema de Digital Signage funcionava sem internet, atualizado por funcionários que devem ficar rodando de bicicleta trocando milhares de cartões SD acoplados as telas todas as semanas.
Ao longo de 2007 as ações subiram 65% e a Focus chegou a valer USD$7 bilhões.
No entanto, ao longo de 2008, as ações despencaram e na segunda metade do ano valiam em torno de USD$35. Atualmente estão sendo negociadas próximo a USD$9. No terceiro trimestre de 2008 foram bombardeados por não terem alcançado metas de receita devido as olimpíadas. Na sequência, tomaram prejuízo de aproximadamente USD$200M em uma das aquisições feitas nem um ano antes. O resultado foi um desvalorização de 80% na empresa em 2008.
Essa desvalorização foi vista como uma excelente oportunidade de negócio para a Sina, um portal de internet na China com o maior faturamento publicitário no país. Visando provar que a queda da Focus foi resultado de má gestão, e não de um mercado ruim, ofereceu comprar parte das principais operações da Focus por mais de $1 bilhão em ações da Sina.
Executivos da Sina acreditam que serão capazes de vender anúncios entre as plataformas online e offline (no caso o Digital Signage da Focus é considerado offline por não utilizar conexão com a internet). Dessa forma aumentam seu leque de possíveis anunciantes e reduzem a dependência nos seus principais setores que são justamente a área financeira, imobiliária e automobilística.
Para maiores informações há algumas matérias no WSJ.
A Focus Media se tornou notória devido a sua rápida evolução no mercado chinês e como uma das primeiras empresas do setor no mundo a abrir capital na NASDAQ (FMCN). Iniciaram operações em 2003, fechando o ano com1.028 LCDs. Em 2004, fecharam o ano com 15.415 LCDs. Em meados de 2007 os números giravam em torno de 131 mil LCDs. Nessa época iniciaram sua metamorfose para uma empresa mais ampla de mídia e passaram a explorar oportunidades também com a mídia estática (similar ao que a NewAD ou Enox fazem hoje no Brasil), mobile marketing e LEDs outdoor (similar ao conceito da Eletromídia). Iniciaram um ciclo de aquisição das principais concorrentes como a CGEN.
Uma das principais curiosidades da rede é que, devido ao custo reduzido de mão de obra na china e também na aquisição de equipamentos, a maior parte do sistema de Digital Signage funcionava sem internet, atualizado por funcionários que devem ficar rodando de bicicleta trocando milhares de cartões SD acoplados as telas todas as semanas.
Ao longo de 2007 as ações subiram 65% e a Focus chegou a valer USD$7 bilhões.
No entanto, ao longo de 2008, as ações despencaram e na segunda metade do ano valiam em torno de USD$35. Atualmente estão sendo negociadas próximo a USD$9. No terceiro trimestre de 2008 foram bombardeados por não terem alcançado metas de receita devido as olimpíadas. Na sequência, tomaram prejuízo de aproximadamente USD$200M em uma das aquisições feitas nem um ano antes. O resultado foi um desvalorização de 80% na empresa em 2008.
Essa desvalorização foi vista como uma excelente oportunidade de negócio para a Sina, um portal de internet na China com o maior faturamento publicitário no país. Visando provar que a queda da Focus foi resultado de má gestão, e não de um mercado ruim, ofereceu comprar parte das principais operações da Focus por mais de $1 bilhão em ações da Sina.
Executivos da Sina acreditam que serão capazes de vender anúncios entre as plataformas online e offline (no caso o Digital Signage da Focus é considerado offline por não utilizar conexão com a internet). Dessa forma aumentam seu leque de possíveis anunciantes e reduzem a dependência nos seus principais setores que são justamente a área financeira, imobiliária e automobilística.
Para maiores informações há algumas matérias no WSJ.
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